quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Após resultado financeiro ruim, Avon planeja demissões em 2012


Após um ano cheio de tribulações, a Avon começou 2012 com a meta de reduzir custos e anunciou, nesta terça-feira, que planeja realizar demissões no decorrer do ano.
A companhia não deu detalhes do número de funcionários que serão desligados da empresa, mas afirmou que não será tão grande como algumas demissões anunciadas no passado pela companhia em fases de reestruturações.
Em 2011, o faturamento da Avon cresceu 4% na comparação com o ano anterior, totalizando 11,3 bilhões de dólares. No último trimestre do ano, no entanto, a receita caiu 4%, somando 3 bilhões de dólares.
No último trimestre do ano, na América Latina, o faturamento da Avon cresceu 2%. Já no Brasil, as vendas recuaram 6% no mesmo período.
O lucro operacional da Avon apresentou queda de 20% em 2011 na comparação com o ano anterior. No período, a empresa somou lucro de 865 milhões de dólares.

Avon vai demitir até 3 mil funcionários

A empresa de cosméticos Avon vai eliminar entre 2,5 mil e 3 mil empregos ao longo dos próximos quatro anos. Ao anunciar hoje um plano de reestruturação, a líder mundial na venda direta de produtos de beleza disse que tentará economizar até US$ 200 milhões ao ano a partir de 2013. Os cortes na equipe, equivalentes a 7% do quadro de funcionários, se darão a partir da eliminação de vagas em aberto e de demissões. Em comunicado, a Avon já havia dito que planejava diminuir gastos com um plano de reestruturação, mas não tinha falado em demissões ou eliminações de vagas (InvestNews).
Fonte: http://www.diariodopara.com.br/impressao.php?idnot=30827.
Demissão Responsável (Contras)


*José Ricardo Prieto
“Os trabalhadores devem ficar atentos, porque há uma nova lenga-lenga patronal na praça: a tal da demissão responsável. A bem da verdade, o embuste nem é tão novo assim: vem sendo usado no Brasil desde a virada do século para disfarçar a liberdade cada vez maior que as sucessivas gerências do Estado outorgam às empresas para que possam demitir à vontade. Agora, no entanto, com a agonia do sistema capitalista, a falácia da demissão responsável vem sendo cada vez mais invocada pelo empresariado na vã esperança de que o proletariado se conforme tanto com o desemprego conjuntural quanto com o estrutural e aceite a precarização generalizada como única opção.

A demissão do tipo alegadamente responsável tem origem no conceito ianque de outplacement, que antigamente remetia apenas à ideia de a empresa dar apoio aos altos executivos que dançavam nos processos de reestruturação para que arranjassem emprego em outro lugar, ajudando em coisas como preparação de currículo e escrevendo boas cartas de recomendação. O outplacement passou a figurar no rol de embustes patronais quando certo sindicalismo de natureza oportunista passou a apresentá-lo como vitória conquistada nas negociações (ou conchavos) com a direção de empresas para se chegar a acordos de demissões em massa.

Quando bate no chão da fábrica, ou seja, quando vira programa no tratamento com os trabalhadores, e não mais com diretores vítimas de enxugamento, o outplacement passa a ser mencionado demagogicamente como demissão responsável, consistindo basicamente no oferecimento de uma série de serviços fajutos de RH (Recursos Humanos) por parte da empresa que está demitindo a granel, e só para quem adere aos famigerados programas de demissão voluntária.

São palestras motivacionais inócuas, cursos bobocas de "reciclagem" profissional, encaminhamento a entrevistas de trabalho onde se concorre com centenas ou milhares por meia dúzia de vagas, aconselhamentos irrealistas para a abertura de negócios próprios (onde se repete uma outra lenga-lenga, a do empreendedorismo, mantra das classes dominantes, e se vende a ilusão do capitalismo popular), planejamento de carreira (justamente na hora em que se vai para o olho da rua) e acompanhamento psicológico alicerçado em categorias "psi" individualistas e nas premissas do trabalho alienado.
Tudo isto, toda esta picaretagem gerencial, resulta em que apenas uma pequena porcentagem dos demitidos consegue um novo emprego, via de regra com salários mais baixos e em piores condições de trabalho. Mesmo assim, são eles que vão aparecer na TV, e não a multidão cada vez maior de desempregados que está pelas ruas do país. São eles, os "recolocados", que serão apresentados pelo monopólio dos meios de comunicação que apóia toda esta sujeira como exemplos vivos da chamada "responsabilidade social das empresas" — o embuste-mãe da demissão responsável.

E assim, mais uma vez, os direitos e garantias conquistados pelos trabalhadores ao longo de toda uma história de duros enfrentamentos com o capital vão sendo aos poucos substituídos por um emaranhado de gambiarras cujo objetivo não é outro senão ajudar as empresas a manipular a força de trabalho segundo as conveniências da hora, da maneira que acharem por bem.

A quem realmente interessa
No Brasil, a demissão alegadamente responsável costuma ser usada, sobretudo por empresas transnacionais quando levam a cabo processos de fusão e em momentos de grandes "reestruturações", quando o capital se rearranja para aumentar seus lucros e invariavelmente desencadeia processos de demissões em massa. O que as direções buscam é polir sua imagem junto ao público em momentos nos quais mostram da forma mais escancarada sua verdadeira natureza de exploração e chantagem.

Empresas como Volkswagen, Kaiser, Adams, Renault e Avon já se valeram deste estratagema. Mas os primeiros programas de "outplacement coletivo" que foram implementados em nosso país aconteceram no final de 1999 e no início do ano 2000, levados a cabo pelo oligopólio de telefonia no início dos processos de enxugamento de pessoal que foram feitos após a privatização das telecomunicações brasileiras.

Os embustes de grande porte requerem conhecimento especializado, e por isso o programa da Brasil Telecom foi desenvolvido pela consultoria francesa BPI. As empresas francesas especializadas têm comprovada experiência no ramo. Na primeira semana de março, como parte dos eventos que marcam o ano da França no Brasil, uma comissão de lá esteve reunida com o ministério do Trabalho e com sindicalistas de cá para apresentar os macetes das novas estratégias corporativas de redução de custos e os caminhos do peleguismo europeu de ponta.

Um dos motivos da presença por aqui dos especialistas franceses em demissão (ir)responsável é o fato de que esta prática já se mostrou muitíssimo eficaz para uma redução drástica das ações trabalhistas. Tendo em vista que o Brasil é recordista mundial em processos judiciais contra os patrões, isto dá conta de a quem os outplacement da vida realmente interessam.”

** Professor José Ricardo Prieto, diretor geral do jornal “A Nova Democracia”

Texto retirado de: www.anovademocracia.com.br

Demissão Responsável (Prós)
Gilberto Guimarães

“Estamos vivendo um momento de grandes mudanças. O que dava certo antes já não funciona mais. O mercado já não cresce como crescia antes. As empresas estão obrigadas a mudar. Todas estas mudanças acabam gerando importantes reestruturações, novas formas de trabalho, novas competências e uma nova organização das pessoas. Muitas delas passam, inclusive, a não ter mais lugar na nova estrutura. É o desemprego estrutural.

Observando-se o que já vem sendo feito na Europa há décadas podemos efetivamente definir algumas alternativas que deram bons resultados no encaminhamento de soluções para o problema. É o desenvolvimento de um novo modelo de gestão de negócios. Trata-se da Responsabilidade Social, ou seja, da preocupação com o bem-estar coletivo, da comunidade, apoiado na cultura e nos preceitos das sociedades europeias. Atuando sob esta nova perspectiva, as empresas passam a desenvolver ações no sentido de associar seus produtos e suas marcas em ações de cidadania, preservação do meio ambiente, apoio aos demitidos, e outras iniciativas sociais.

Não é só isso. No mercado de trabalho, o conceito de responsabilidade social também começa a fomentar a criação de novas vagas em áreas, até então, pouco exploradas como consultorias ambientais, ONGs, projetos de cidadania, reciclagem de materiais, entre outros. Estes setores, que antes eram muito pouco valorizados, passam a ter um papel relevante neste novo cenário, gerando novas oportunidades de trabalho e renda.

No cenário atual, o conceito de responsabilidade social começa a preocupar as organizações. Estamos iniciando a era do "pós-conhecimento", na era da "Sabedoria", onde é mais importante o conceito de comunidade, de consumo responsável. Há que se conseguir o equilíbrio social na comunidade em que se vive. Um exemplo disto é o crescimento das certificações ISO 14001. Mas não é só em relação ao meio ambiente que se tem avançado. O fenômeno mundial do desemprego também começa a ser encarado sob uma nova percepção.

Mesmo no Brasil, grandes empresas como Volkswagen, Kaiser, BrasilTelecom, Embratel, Avon, entre outras, têm apostado no conceito europeu de "demissão responsável", ou seja, na oferta de um serviço profissional de apoio à recolocação para os funcionários dispensados em todos os níveis, baseado na legislação francesa do Plano Social. A iniciativa, tem registrado altos índices de recolocação em condição de trabalho e renda dos demitidos, colaborando na luta contra o desemprego. Os programas são vistos com extrema simpatia e tem sido premiados por inúmeros organismos e instituições de grande credibilidade, conseguindo muita divulgação e apoio para a empresa.

Seguindo estes reflexos, a propaganda e, principalmente, as ações de relações públicas, já começam a divulgar na mídia o conceito de responsabilidade social das empresas, criando campanhas que ressaltam a conquista de prêmios sociais, valorização do meio ambiente, doação de parte do lucro para entidades beneficentes, projetos para melhoria de qualidade de vida, etc. Seguramente, as empresas e as marcas que estiverem associadas a estes conceitos serão mais simpáticas aos olhos do consumidor.

Será que esta postura social, simpática, vai corresponder a uma expansão de vendas? Isto ainda não se pode afirmar com precisão, mas, se eu pudesse e gostasse de apostar, diria que este será o melhor caminho para se estabelecer uma relação de fidelidade com os consumidores.”

***Gilberto Guimarães é diretor da consultoria francesa BPI do Brasil, presidente do Instituto Amigos do Emprego e professor da FGV.

Fonte: www.guiarh.com.br

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Reduzindo o impacto ambiental

     Desde 1975, preocupada com a preservação do meio-ambiente, a Avon implantou um sistema de tratamento de efuentes e deixou de despejar dejetos orgânicos no Rio Pinheiros. No ano de 2008, foi iniciada a ampliação da Estação de Tratamento de Efluentes - que, a cada hora, trata 18 mil litros de água com resíduos vindos da fábrica. Concluída em 2009, a obra fez com que até 30% da água consumida na Avon Interlagos fosse reutilizada, para fins de jardinagem, área sanitária e lavagem de pisos.

      Além disso, foi feita uma campanha de conscientização com seus funcionários, sobre a importância do uso racional de água e luz. A coleta seletiva também já faz parte do cotidiano, com coletores separados por toda a planta, 80% dos resíduos são reciclados e os 20% restante são incinerados ou encaminhados para um aterro sanitário, nos quais até os gase resgatados são tratados.

Caminhada Avon contra o câncer de mama

     Vocês sabiam que não existe forma de se evitar o câncer de mama, mas é possível diminuir os índices de mortalidade pela doença? A chave é a DETECÇÃO PRECOCE, pois quando a doença é diagnosticada em estágio bem inicial a chance de cura e de não-reincidência nos próximos cinco anos chega a 98%. Faça parte dessa luta e venha caminhar com a gente!
     Uma realização do Instituto Avon, Rotary Club Santos Aparecida e Instituto Neo Mama, a caminhada acontecerá no domingo, 14/10 as 9:00. A concentração e saída será na Fonte do Sapo, em Santos, e a chegada na pracinha do Aquário, com serviços gratuitos a população (até as 13 horas):
 

- Enfermagem: aferir pressão e medir taxa da glicose;
- Estética: reflexologia das mãos, maquiagem feminina e corte de cabelo;
- Atividades para Crianças: maquiagem infantil;
- Ginástica: profissionais da área de educação física estarão participando da caminhada, realizando aquecimento, ginástica e alongamento para os participantes durante a caminhada. 



     Até ontem, quem assiste o vídeo informativo sobre o Câncer de Mama, poderia retirar seu kit contendo: camiseta, boné, folder explicativo, leque, bexiga, tatuagem do laço cor-de-rosa e placa para homenagear alguém especial.

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Diga Não à Violência Doméstica!

A violência doméstica tem atingido muitas famílias brasileiras, independente de idade e classe social. Desde a criação da lei Maria da Penha, a luta contra esse tipo de violência tem ganhado destaque na mídia e na boca do povo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1 em cada 3 mulheres já sofreu com isso.
A Avon preocupada com o bem-estar do seu maior público, as mulheres, lançou a campanha "Fale sem medo, diga não à violência doméstica", incentivando-as a tomar atitude e enfrentar este problema. Muitas mulheres sofrem violência no ambiente doméstico e não denunciam seus parceiros por vergonha.
O primeiro passo da campanha no Brasil é conscientizar as 1,5 milhão de revendedoras e os 6 mil funcionários da Avon, através da divulgação da causa. Para alcançar seu objetivo, a campanha conta com uma fotonovela chamada "Futuros possíveis". Você pode ouvir uma versão reduzida em Radionovela, logo a baixo.